08/ Como posso ajudar?
Sabes como apoiar um amigo durante uma crise de pânico?
Tens um amigo ou familiar em sofrimento psicológico, queres ajudar, mas não sabes como?
Como ajudar alguém em sofrimento psicológico?
Quando alguém está em sofrimento psicológico, é importante adotar atitudes de empatia, compreensão e apoio.
Aqui estão algumas atitudes e tipo de posturas que podem ser úteis:
Escuta sem julgamento: ouve atentamente o que a pessoa tem a dizer, sem fazer julgamentos precipitados. Um dos presentes mais poderosos que podemos oferecer é a nossa presença e tempo.
Valida os seus sentimentos: Reconhece os sentimentos da pessoa como legítimos e válidos, mesmo que não os compreendas completamente.
Incentiva a procurar ajuda de um profissional de saúde : Todos podemos precisar de ajuda em algum momento das nossas vidas e, por vezes, a ajuda profissional de saúde pode ser essencial para ultrapassar as dificuldades.
Compreende a doença: Conhecer bem a doença que se manifesta é importante para entender as dificuldades que serão vividas e por sua vez, ser capaz de compreender características específicas do teu amigo ou familiar, facilitando o entendimento de determinados comportamentos e sintomas decorrentes da psicopatologia.
Plano de recuperação: conversar abertamente e com curiosidade. Pergunta-lhe o que precisa e ajuda-o/a a criar e a cumprir um bom plano para sua recuperação em conjunto com a sua rede social de suporte e de profissionais qualificados.
Encoraja o autocuidado: incentivando e facilitando a adesão a hábitos de vida saudáveis, a aprendizagem de estratégias de autorregulação emocional e promotoras de bem-estar
Sê paciente e compassivo: Mostre-se continuamente disponível para ajudar. Lembre-se de que o processo de recuperação pode ser lento e desafiador, sendo que a tua presença e o teu suporte adequado , bem como o das pessoas significativas relevante para o seu sucesso.
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Ajudar alguém durante um ataque de pânico pode ser uma experiência desafiadora, mas há várias formas de oferecer suporte e conforto à pessoa:
Mantém a calma: é importante permanecer tranquilo, mesmo que a situação pareça intensa.
Incentiva a respiração profunda: ajuda a pessoa a se concentrar na respiração profunda e lenta. Encoraja-a a inspirar profundamente pelo nariz e expirar lentamente pela boca, repetindo esse padrão várias vezes até que ela comece a se acalmar.
Oferece conforto físico: se a pessoa estiver confortável com isso, podes oferecer um abraço ou segurar a sua mão para transmitir apoio e segurança.
Evita perguntas ou instruções excessivas: durante um ataque de pânico, a pessoa pode ter dificuldade em processar informações ou seguir instruções complicadas.
Oferece distração: tente distrair a pessoa com atividades simples e relaxantes, como contar objetos ao redor, nomear cores ou lembrar de lugares seguros e felizes. Beber um pouco de água também pode ajudar!
Não julgues: evita fazer comentários críticos sobre a situação da pessoa. Oferece suporte e compreensão sem julgamento.
Após o ataque de pânico, oferece apoio contínuo e incentiva a pessoa a procurar ajuda profissional, se necessário. Lembra-lhe de que não está sozinha e que estás lá para ajudar no que for preciso.
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Ter uma pessoa em risco de suicídio pode ser muito angustiante…
É normal que te sintas impotente e com dificuldade em abordar a situação. Uma conversa pode ser o suficiente para ajudar, procura seguir estes princípios:
1. Reconhece os sinais de alarme de suicídio.
2. Leva a sério os pedidos de ajuda.
3. Escuta ativamente, não faças juízos de valor.
4. Pergunta diretamente sobre pensamentos de suicídio.
5. Encoraje a pessoa a procurar ajuda profissional
6. Se a pessoa está em perigo de vida pede ajuda imediatamente!
As linhas de apoio também podem ajudar, dando-te indicações sobre o que deves fazer nesta situação e informando-te sobre os serviços de saúde mais próximos.
Aprende mais em: Prevenirsuicidio
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Evita fazer comentários sobre a aparência ou peso corporal: estes comentários podem desencadear sentimentos negativos e piorar o distúrbio alimentar.
Ouve com empatia: demonstra disponibilidade para ouvires a pessoa com compreensão e empatia. Permite que ela partilhe seus sentimentos, preocupações e desafios relacionados ao distúrbio alimentar sem julgamento ou crítica.
Oferece apoio emocional: transmite à pessoa que estás lá para apoiá-la durante sua jornada de recuperação. Mostra compaixão, carinho e reafirme teu amor e apoio incondicionais.
Faz perguntas abertas e diretas: Não tentes adivinhar as preocupações da pessoa, dá-lhe espaço para se explicar. Perguntar Como te sentes?” pode ser uma questão desbloqueadora.
Incentiva a procurar ajuda profissional: como o médico de família, psicólogo, psiquiatra e nutricionista. Mostra-te disponível para acompanhares a pessoa nas consultas ou ajudá-la a encontrar recursos de tratamento adequados.
Oferece alternativas para lidar com o stress e as emoções difíceis: como exercícios de relaxamento, prática de mindfulness, atividades recreativas ou hobbies criativos.
Sê paciente e compreensivo: a recuperação de um distúrbio alimentar pode ser um processo longo e desafiador.
Cuida de ti mesmo: é importante também estares bem enquanto apoias alguém que está lutando contra um distúrbio alimentar. Procura apoio em amigos, familiares ou grupos de apoio para cuidadores, e não hesite em procurar orientação profissional, se necessário.
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Ajudar um dependente de álcool a mudar seu comportamento pode ser muito desafiador, mas o primeiro passo pode ser dado com compaixão, empatia e apoio.
Reconhece que a recuperação do alcoolismo pode ser um processo longo e está preparado para recaídas ao longo do caminho. Por isso, além de auxiliares a pessoa, é importante que também cuides de ti e procures apoio especializado para os amigos e familiares, para que juntos possam receber orientação adequada sobre a melhor forma de ajudar a pessoa que sofre de alcoolismo.
Dicas para ajudar uma pessoa que sofre de alcoolismo:
Mude a rotina: para superar o alcoolismo, é essencial fazer alterações nas rotinas diárias associadas ao consumo de álcool. Isso pode incluir remover todas as bebidas alcoólicas de casa e evitar situações ou ambientes que possam desencadear comportamentos de abuso de álcool. Em vez disso, é importante criar um ambiente que promova a sobriedade e apoie a jornada de recuperação.
Diz “não” ao álcool: reduzir ou eliminar por completo o consumo de bebidas alcoólicas no convívio com essa pessoa.
Descobre a causa do abuso do álcool: o consumo excessivo de álcool muitas vezes está associado a sentimentos de ansiedade, desconforto, preocupação, tédio ou depressão. Portanto, é fundamental identificar os elementos que desencadeiam estes sentimentos e desenvolver estratégias para lidar com eles durante e após o tratamento.
Permanece vigilante: alguns doentes durante o tratamento podem apresentar comportamentos agressivos e paranoicos, manifestando desconfiança em relação às pessoas ao seu redor e imaginando conspirações contra elas. É importante estar atento a estes sinais e abordá-los com calma e junto dos profissionais que o acompanham.
Garante suporte emocional: o suporte da família e amigos desempenha um papel crucial na recuperação bem-sucedida. Portanto, é fundamental que esse círculo de pessoas íntimas reconheça o problema sem negá-lo ou minimizá-lo e ofereça apoio para superá-lo, sem julgamentos.
Atenção aos filhos do alcoólico: devido à influência de modelos familiares negativos, é frequente que os filhos de pais com problemas de álcool adotem comportamentos semelhantes. Portanto, é essencial que o círculo de apoio ao paciente permaneça atento ao comportamento dos filhos, oferecendo orientação e suporte.
Procura a ajuda de profissionais de saúde
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Aqui partilhamos algumas sugestões sobre como podes ajudar alguém com dependência da internet:
Comunica abertamente: fala com a pessoa sobre suas preocupações com o uso excessivo da internet. Expressa a tua preocupação de maneira gentil e não crítica, demonstrando interesse genuíno em ajudar.
Ajuda a pessoa a estabelecer limites: definir limites saudáveis para o uso da internet, definindo períodos específicos de tempo para estar online e incentivando a participação em atividades offline.
Oferece apoio emocional: está disponível para ouvires os sentimentos e preocupações da pessoa sem julgamento. O apoio de amigos e família é essencial para o tratamento do indivíduo com dependências.
Incentiva atividades alternativas: sugere atividades alternativas e saudáveis que possam substituir o tempo gasto na internet, como exercícios físicos, hobbies, leitura ou socialização com amigos e familiares.
Ajuda a identificar gatilhos: procurem perceber juntos os fatores que leva a pessoa a usar a internet de maneira compulsiva e encontrem soluções para lidar com esses gatilhos de forma mais saudável.
Incentiva e acompanha a pessoa na procura de ajuda de um profissional de saúde mental
A terapia familiar também pode ser uma ajuda muito útil, dado que este tipo de dependência afetam a dinâmica familiar.
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Ouve a pessoa com empatia: permite que ela partilhe seus sentimentos e experiências sem julgamento.
Oferece apoio emocional: usa palavras de encorajamento, conforto e apoio. Certifica-te de que a pessoa afetada sabe que não está sozinha e que tu estás lá para ajudá-la.
Ajuda a identificar recursos de apoio: recorre ao suporte adequado ao problema como o psicólogo escolar, grupos de apoio ou linhas diretas de ajuda para vítimas de bullying, como a APAV para jovens (Associação de Apoio à Vítima), o Portal Bullying ou o Instituto de Apoio à Criança.
Encoraja a relatar o bullying: incentiva a partilhar a situação com um adulto de confiança, como um professor, orientador escolar ou pais. Ajuda-a a entender que não tem de lidar com o bullying sozinha e que procurar ajuda é uma medida muito importante.
Promove a autoestima e resiliência: destaca os seus pontos fortes e as suas qualidades positivas.
Apoia-a na construção de relacionamentos saudáveis: facilita boas relações com colegas que a apoiam e a valorizam pelo que ela é.
Sê pró-ativo: se presenciares ou tiveres conhecimento de situações de bullying, atua imediatamente, reportando o incidente às autoridades escolares ou aos adultos responsáveis.
Não toleres o bullying e tome medidas para garantir a segurança da vítima!